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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Fala sério, mãe
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-8122-176-2
Editora: Rocco Jovens Leitores
A história começa ainda na gravidez. Ângela conta que quando a filha Maria de Lourdes ainda era do tamanho de um amendoim crescendo no útero, já tinha a certeza de que seria mãe de uma linda menininha.
O tempo foi passando, esse pequeno amendoim foi crescendo e Ângela também. Como toda grávida, sentiu as mudanças no corpo, o aumento de peso e ouvia as pessoas ao redor falando sobre ela estar muito bonita e irradiando muita luz. A fome crescia. Chegou a ter crises ao perceber que os abdominais e as calorias gastas na academia não adiantavam nada na época da gestação.
E tudo bem, o sacrifício valeria a pena.
Maria de Lourdes nasceu! E com cinco meses de idade, o tempo todo Ângela se preocupava com o risco de contaminação. Não desgrudava da filha e nem ligava mais para o próprio corpo. Armando, o marido, chamava Ângela de “meu tribufu”. Ela ignorava, mesmo incomodada com a barriga de antes da gravidez ficando apenas no passado.
Com um ano de idade, a pequena Maria de Lourdes começou a balbuciar as primeiras palavras. E só Ângela era capaz de entender o que a pequena dizia. Coisa de mãe, sabe?
Não! Essa foi a primeira palavra dita por Maria de Lourdes, além de um “papá” que deixou Armando insuportável de orgulhoso e Ângela, digamos assim, enciumada. Essa disputa deixava o clima meio tenso em casa. E em meio às brigas, a pequenina só repetia sem parar: não, não, não!
Maria de Lourdes ganhou um irmão. Antes do nascimento do Mário Márcio, Ângela viu a necessidade de trabalhar um pouco mais. É que o dinheiro passaria a ser pouco para dar conta das despesas de duas crianças e dois adultos.
Jornalista de formação, procurou clientes maiores para oferecer os serviços de assessoria de imprensa. Assim, podia trabalhar de casa e dar mais atenção à vida de mãe e de dona de casa.
Maria de Lourdes já perguntava sobre tudo. Por quê? Por quê? Por quê? O questionamento mágico também foi feito no primeiro dia de aula. Mas não tinha como escapar, era hora de começar os estudos.
O balé sempre foi o amor de Ângela. Ficava impressionada com aqueles movimentos bonitos. Até tentou ser bailarina quando jovem, mas não deu certo. Nessa idade, Maria de Lourdes insistiu em dar os primeiros passos, deixando a mãe com os olhos cheios d’água, é claro. Ah! Nessa idade ela não parava de falar sobre... pum.
Toda mãe vira cantora depois do nascimento dos filhos. E Maria de Lourdes passava a demorar um pouco mais para dormir, mesmo com um show de cantoria da mãe. Aliás, Maria de Lourdes, não. De agora em diante, queria ser chamada de Malu. Os pais obedeceram, é claro.
Um dia, voltando da escolinha, Malu espantou Ângela. Avisou sem cerimônia que estava namorando o Guilherme Almeida, um coleguinha de classe. A mãe ficou assustada, nem tanto pela notícia, mas com o tempo passando. Tão rápido, tão rápido...
Malu não parava de desenvolver a personalidade. Agora, era hora de ganhar uma bicicleta. E daí que não estava nem perto do aniversário? Ela queria porque queria pedalar por aí. E o que os pais fizeram? Conversaram com ela, é claro, explicando e negociando. Ela ganharia, sim, seu brinquedo de duas rodas.
Quando soube que seria mãe, Ângela decidiu educar a filha sem repetir os mesmos erros da mãe. Apenas os acertos. Ainda criança, já se achava gente grande e ficava muito brava se não lhe deixavam decidir nada. Não gostava das vezes em que a tratavam como se não tivesse opinião própria.
Ao ver Malu assistindo televisão muito perto do aparelho, percebeu que a filha precisava usar óculos. Nas refeições, tentava convencer a filhota a comer legumes. E sem manha, é claro.
Mães não dançam. Ângela tomou essa bronca de Malu durante o aniversário de uma amiguinha da natação. Era um evento todo comemorativo e temático, no salão de festas de um prédio. É, Malu ficou com vergonha da mãe, vê se pode?
Ângela dá um alerta a todas as mães: vai chegar um dia em que a filha olha no fundo dos olhos e diz, sem se alterar, que vai a uma festa. Nesse caso, uma festa que os adultos não podem ir. Aos 10 anos, isso foi só o começo, numa comemoração com os amiguinhos de Malu. O crescimento não para nunca.
Tem outro momento que também vai chegar, mais dia menos dia. A primeira menstruação da Malu foi esperada por ela com ansiedade. Ângela não acreditava que ela sonhava com aqueles dias. Pode ser que também chegue o dia da sua filha anunciar que tirou nota vermelha numa prova de matemática.
Bem, nesse caso, ela vai fazer de tudo para disfarçar, ir para o quarto, ouvir uma música, como se nada tivesse acontecido.
Aos 12, Malu abraçou o teatro. Ângela amou. A arte faz pensar, ler, criar, fantasiar, imaginar. Também foi nessa idade que Malu passou a se sentir mais gente, mais mulher, cada vez menos criança. Estava ficando cada vez mais parecida com a mãe. E num dia de trabalho qualquer, contou à mãe que deu o primeiro beijo de língua. Ângela quase caiu para trás. Ê, tempo!
É aí que passamos da metade da obra. Depois de dar o primeiro beijo, Malu assume a narrativa e toma conta do livro daqui para frente. Ela então percebe que a mãe estava certa, a TPM é uma das coisas mais chatas do mundo. Fica irritada, rabugenta, parece outra pessoa.
Para piorar, Malu muda de turma na escola e passa a estranhar tudo. Precisa fazer novos amigos, conversar com outras pessoas, sair da zona de conforto. Faz parte da vida, mas é difícil entender...
Desde pequena, Malu viu a mãe ter brigas homéricas com o pai por causa de televisão. Enquanto ele acha que pode guiar a vida da família pelas partidas de futebol, ela acredita nas folgas como a melhor hora para a família estar junto.
Outra discussão. Agora por causa do bolo da festa de debutantes de Malu. Os pais querem um bolo temático. Malu não, isso é coisa de velho, credo!
Malu convenceu o pai de que o melhor presente de aniversário de 15 anos seria uma viagem para a Disney. Para essa missão fez as contas e provou que era mais barato a epopeia aos Estados Unidos do que a festa no estilo anos 1950. Perto do aniversário, Malu terminou um namoro rápido com Fred e começou a sair com Théo. Depois de quatro meses juntos, ele a convidou para passarem um fim de semana em Búzios. Claro, Malu aceitou. Quem demorou para deixar que ela fizesse a viagem foi a mãe. Previsível.
Outra briga dos pais, que saco! Dessa vez, a coisa é séria. Malu e Mário Márcio são comunicados que dali para frente, Armando e Ângela deixariam de ser um casal. O relacionamento com os filhos não mudaria, mas o casamento chegava ao fim. Paciência...
Malu sentiu a mãe mais orgulhosa da filha quando passou a se dedicar mais ao vestibular. Ângela chegou até a dar uma volta no shopping, cheia de paparico, perguntando se a filha não queria nada. O tempo ia passando e Malu levando a sério o futuro. A mãe? Se encheu de vaidade...
Malu é feliz, amada, bem resolvida e já sabe que vai prestar vestibular para jornalismo, enquanto 90% dos amigos ainda não sabe bem o que fazer da vida. Mas fazia tempo que não arrumava um namorado sério, não sabe o que acontece. E resolve pedir pela primeira vez o carro da mãe emprestado. Ela aceita, um pouco ressabiada. É, não tem jeito, o tal do tempo passa rápido mesmo...
Pois é, aquela saída rendeu! Malu já está há seis meses namorando com o Cacaso. O relacionamento está cada vez mais sério, não estão para brincadeira e os dois se combinam demais. Chegou a hora de checar uma coisinha. Será que Ângela deixa que ele vá dormir em casa? Malu sentiu um frio na barriga, um nó na garganta e... tudo certo!
Malu sente o passar do tempo e até percebe estar com uns quilinhos a mais, que não consegue perder de jeito algum. Anda pensativa, mesmo trabalhando e estudando. Está chegando a hora de dar um passo muito importante na vida.
Cílios encharcados, choro, abraço esmagado. O décimo ou décimo primeiro abraço das duas. As malas estão prontas para o começo de uma nova era. Quando fechou a porta, Malu deixou para trás o apartamento em que viveu por 21 anos. Chegou a hora de voar sozinha e morar na sua casa.
Ângela, claro, não chorava de tristeza, mas orgulho e felicidade. Sua Maria de Lourdes, a Maluzinha, estava pronta para encarar o mundo. Que mãe não ficaria orgulhosa disso?
Caramba, passa rápido, né? Quando menos esperamos, os filhos já estão em idade adulta, tocando a própria vida e nos enchendo de orgulho. Quando menos esperamos, estamos pagando boletos e ajudando nossos pais, que tanto fizeram para o nosso desenvolvimento. Thalita Rebouças acerta em cheio ao mostrar que a vida é assim: cheia de defeitos, reviravoltas, altos e baixos, mas quando lutamos por nossos ideais, tudo acaba dando certo!
Curtiu? Tem outro microbook bem bacana sobre crescimento. Neste caso, o tema é a nossa vida amorosa. Em Não se apega, não, Isabela Freitas dá ótimas dicas para você não se prender a um passado depois de desilusões com o coração. Siga em frente!
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O livro foi escrito pela jornalista, escritora e apresentadora Thalita Rebouça... (Leia mais)
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